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Como Preparar Suas Finanças para Imprevistos — Conversa Prática


Sabe aquela sensação de aperto quando surge uma despesa médica inesperada ou você fica um tempo sem receber? Pois é, ninguém gosta de imprevistos, mas eles acontecem. O segredo está em não ser pego de surpresa. Vou te contar de forma simples como conversar com seu dinheiro e deixar suas finanças prontas para qualquer baque.


A primeira coisa que gosto de fazer é pensar nos riscos que mais me preocupam. Por exemplo, já imaginou ter que bancar um exame caro ou ficar semanas sem salário? Anote no papel — “saúde”, “perda de renda”, “gastos extras da família” — e tente estimar, de cabeça mesmo, o quanto isso pode custar. É só um exercício rápido pra trazer aquilo que assusta para o mundo real.


Com esses números na mão, a pergunta é: será que minha reserva de emergência cobre tudo isso? Se seu cofrinho atual paga só três meses de despesas, talvez precise ficar mais tranquilo. Minha experiência é ir até seis meses — ou até doze, se você tiver mais segurança. E o lugar certo pra guardar esse dinheiro é onde você resgata num piscar de olhos, como Tesouro Selic ou CDB com liquidez diária.


Mas e quando o susto não cabe na reserva? Eu costumo criar uma “caixinha extra”: separo uma porcentagem fixa do salário, digamos 5% todo mês, e deixo em uma subconta ou categoria diferente no app. É o dinheiro que fica lá só pra emergências grandes — mudança de casa, matrícula de curso ou algo que venha sem aviso prévio.


Outra conversa fundamental é com as seguradoras. Plano de saúde, seguro de vida e até um seguro que te garanta uma renda mínima em caso de desemprego podem parecer custo alto, mas já pensou o peso de ter que pagar tudo do bolso? Escolha apólices que realmente façam sentido pro seu bolso e revisite as coberturas a cada ano.


No dia a dia, gosto de olhar o orçamento e incluir uma linha chamada “provisão para imprevistos”. Se não usar, esse valor volta pra reserva ou entra no investimento. Se usar, a primeira ação é repor rápido, para não ficar desprotegido.


E por fim, não basta fazer tudo uma vez. Minha recomendação é dar uma olhada nesse plano sempre que sua vida mudar — um filho, uma promoção, mesmo a inflação dando as caras. A cada seis ou doze meses, revisite aquilo que você anotou, ajuste os valores e renove seus compromissos com os aportes.


Preparar suas finanças para os imprevistos não é um bicho de sete cabeças, mas exige conversa constante com seu próprio bolso. Chega de sustos e de perder noites de sono — com esses passos, você garante mais liberdade e menos aperto.


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